Após a reunião da ONU, Hillary Clinton (foto) advertiu que Líbia corre risco de “guerra civil prolongada” que os EUA consideram criar "zona de exclusão aérea" para conter a violência no país. Citou também a possibilidade de “congelar” os bens do líder Muammar Kadafi, que recrutou 800 mercenários tuaregues para lutar a seu favor. Os combatentes, em sua maioria, separatistas tuaregues do Níger, Mali, Argélia e Burkina Fasso, foram contratados para “esmagar” a rebelião contra Kadafi.
A representante do Brasil na ONU, Maria do Rosário, afirmou que “o uso da força é inaceitável” contra manifestantes pacíficos e que "nenhum governo se sustentará pela força e pela violência. Nenhum povo suportará, em silêncio, a violação de seus direitos fundamentais." Ela também disse, em nome da Presidente Dilma Rousseff, que "o Brasil não irá tolerar nenhuma forma de violação dos direitos humanos em nenhum país, inclusive no Brasil". Dilma, agora, quer que a ONU realize uma sessão para discutir os Direitos Humanos no Brasil e mostrar que mudou de posição quanto ao governo de Lula. A reunião colocaria em debate a quebra de estereótipos, a xenofobia e o preconceito no geral.
A Líbia, que confirmou a morte de 6.000 protestantes, continua sob manifestações. O Brasil está preocupado com a situação, mas não quer se envolver muito. Pretende retirar os brasileiros que residem na região e “lavar as mãos” da situação.
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