A cerimônia de posse dos deputados estaduais de São Paulo foi realizada no dia 15 de março, na Assembleia Legislativa (Alesp). A sessão, que durou cerca de 30 minutos, foi conduzida pelo presidente da Casa, deputado Barros Munhoz (PSDB), reeleito com o apoio do PT. O presidente do PT paulista, deputado estadual Edinho Silva, afirmou que a aliança com Munhoz e com o PSDB não foi para a "construção de um projeto de sociedade", mas "para aprimorar a relação da Casa com a sociedade".
A maior bancada ficou com o PT, com 24 deputados; o PSDB com 22 empossados, o PV com nove, DEM com oito, PMDB com cinco, PSC, PPS, PTB e PDT com quatro, PSB com três, PCdoB e PRB com dois e PR, PP e PSOL com apenas um deputado. Este quadro poderá sofrer alterações futuras, já que alguns deputados serão empossados mediante liminar e o TRE ainda pode divulgar listas com mudanças feitas a partir de decisões judiciais. Dos 80 deputados que se candidataram a um novo mandato, 60 conseguiram a reeleição.
O Legislativo de São Paulo é o único em que os parlamentares eleitos demoram tanto tempo (quatro meses e meio) para assumir os cargos. Em todos os outros Estados, os deputados foram empossados em 1º de fevereiro. Isso custou à Assembleia Legislativa mais de R$ 800 mil. Onze suplentes foram convocados a assumir um "mandato tampão" e terão direito a salários de R$ 20 mil e verba indenizatória proporcional aos dias trabalhados.
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