segunda-feira, 4 de abril de 2011

Estudantes protestam contra aumento de tarifa

A UNE (União Nacional dos Estudantes) organizou uma manifestação contra o aumento da tarifa do transporte coletivo, que passou de R$ 2,70 para R$ 3 em janeiro, por um decreto do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. A passeata teve início no vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo) e parada final na Assembleia de SP.

O protesto teve entre 400 e 500 participantes, segundo a polícia, mas a UNE afirma que foram 3.000 e que era uma manifestação pacífica. Os alunos também esperam que o país proporcione 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para investimentos na educação e que seja aprovada um PEC (Projeto de Emenda Constitucional) que pretende destinar 50% do fundo social do pré-sal para a educação.

O grande problema é que os estudantes e outras pessoas, alheias à manifestação, em meio ao protesto, começaram a destruir locais públicos, como estações de metrôs. Com isso, houve intermeio de policiais que durante a passeata, prenderam três pessoas que portavam bombas caseiras, estilingues, bolas de gude e chumbo.

Quando chegaram em frente à Assembleia, a polícia fez um cordão de isolamento para que os estudantes não invadissem o local. Após confusões, os líderes da manifestação, que pertenciam a União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG) foram atendidos pelo presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Barros Munhoz, do PSDB e uma comissão parlamentar.

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