Quando assumiu o governo de Sorocaba, Vitor Lippi (PSDB) pagou , com dinheiro público, mais de R$ 850 mil a um banco conveniado para quitar empréstimos consignados feitos por 1200 servidores.
A CPI do empréstimo chegou a ser suspensa no inicio do mês passado, quando o prefeito fez uma manobra para barrar o andamento da investigação.
O vereador José Caldini Crespo (DEM), autor do pedido de abertura da CPI, se irritou e acabou fazendo uma ameaça: “Caso o presidente da Câmara, Marinho Marte, acate esse requerimento, já aviso que devo entrar com um mandado de segurança na Justiça contra a presidência”.
O inquérito foi reaberto no último dia 11 (segunda-feira), no plenário da Câmara. Os primeiros convocados foram os cidadãos Eilovir José Brito e Marco Antônio Portella Defácio.
Participaram da reunião o presidente da CPI, José Francisco Martinez (PSDB), o relator Helio Godoy (PTB) e os membros Anselmo Neto (PP), Cláudio do Sorocaba I (PR), José Crespo (DEM), Ditão Oleriano (PMN), Francisco França (PT), Irineu Toledo (PRB) e Rozendo de Oliveira (PV).
O promotor Orlando Bastos Filho, que investiga a denúncia de mau uso do dinheiro público no caso dos empréstimos consignados feitos por funcionários municipais, há cinco anos, diz que a questão está resolvida. Quase todos os servidores devolveram os valores pagos pela prefeitura de Sorocaba e por isso, para ele, não houve improbidade administrativa. Nesta quinta-feira (24), os integrantes da CPI criada para investigar as denúncias escolheram o presidente e o relator da comissão.
Na próxima reunião, marcada para segunda-feira, 18, serão ouvidos a ex-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba, Maria Winnifred, e o jornalista Pedro Guerra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário