quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Reforma política

Já passou à hora de fazermos uma reforma política ampla, direta, representativa e principalmente participativa em nosso país. Quem tem coragem ou, pelo menos curiosidade de assistir os programas exibidos nos horários destinados à propaganda eleitoral gratuito, fica surpreso com o desempenho dos candidatos que mais se parecem com artistas de circo.

Isso acontece por dois motivos: Primeiro é que no Brasil não se tem uma regra clara de como deve ser o perfil e o grau intelectual dos candidatos. Segundo é porque o excesso de deboche representa que o nível de confiança que os brasileiros depositam em nosso parlamento está muito baixo.

Por esses e por outros motivos, é que a sociedade brasileira, há muito fomenta por uma reforma política aprofundada. Esta idéia apareceu com mais intensidade a partir de 1993, quando o sistema e o regime de governo foram questionados em um Pebliscito. Desde então, muitos jornalistas, políticos, intelectuais e a sociedade em geral, passaram a defender as reformas das instituições representativas como uma necessidade da democracia brasileira.

São muitas as mudanças que tramitam no Congresso Nacional. Se todos os tópicos fossem aprovados, o Brasil implementaria a mais profunda reforma política já realizada em um pais que especificamente não passa por graves crises institucionais.

Propostas como a diminuição do número de deputados federais e estaduais, critérios na apresentação na lista de candidatos (lista fechada) neste caso o partido é que apontaria os candidatos eleitos, fim do voto obrigatório, revisão da fidelidade partidária, ficha limpa (este tópico já implantado nessas eleições), enfim caso tenha esta reforma, mudaria radicalmente o quadro político no Brasil. Claro que toda mudança tem a necessidade de adaptações, e na lógica vai agradar muitos, e desagradar outros.

O que realmente esperamos com a reforma política é que as mudanças resgatem a confiança da sociedade em nossos políticos. Transforme o Congresso e o Senado em instituições de respeito e credibilidade, pois querendo ou não, é lá que o futuro e a vida dos brasileiros tomam seus rumos.

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