segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Mais do mesmo


O dia 31 de outubro de 2010 entrou para os anais do Brasil. Pela primeira vez uma mulher é eleita presidente do Brasil, um marco que acompanha outros países como a Alemanha, Argentina e Chile.

Dilma Roussef, no entanto, tem uma difícil tarefa pela frente - fazer o que homens como José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva não fizeram: uma revolução de valores na qual se invista pesado em educação, saúde, em eliminar a fome e fazer a reforma agrária.

Só tem um problema: tanto na campanha da eleita quanto na de José Serra, a grande preocupação foi se mostrarem católicos (poderiam até serem canonizados) e atacarem um ao outro, fazendo um julgamento de quem era honesto e quem tinha capacidade de governar o país (aliás, Serra sempre ataca as pessoas ele não o que é um debate ou uma propaganda política. Explico para ele então que é um espaço dado aos candidatos para que apresentem seu plano de governo.)A candidata petista, por sua vez, ficou o primeiro turno inteiro indo a debates e não debatendo, pois não respondia nenhuma pergunta, apenas fazia propaganda do que o PT fez e do que ele teoricamente fará.

Nas próximas eleições seria interessante se tivermos debates de idéias e, melhor, que cada candidato efetivamente demonstre seus planos de governos, pois só assim se faz uma nação: com debates e não briguinhas.

Começa hoje, para todos nós, o papel do eleitor, do cidadão, de não deixar a guerra começar nesse próximos quatro longos anos.

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